#PraFalarDePreconceito
Preconceito é foda. Preconceito é criar resistência ou rejeição à determinadas coisas ou pessoas, tendo por base uma ideia generalizada ou experiência ruim. É foda. Rejeição é foda. Minha trajetória é toda pautada em doses de preconceito alheio, prejudições, indelicadezas e afins. Ser mulher, ser negra, ser bonita, ser inteligente... são fatores que automaticamente por si só ou combinados geram preconceito ou uma série de julgamentos que antecedem qualquer expressão real de quem eu realmente sou. Até aí tudo bem, eu vivo bem, eu lido bem, eu contorno bem e tá tudo certo. Mas e quando você percebe uma partícula de preconceito dentro de si?
Foda. Lidar com o preconceito, ser "vítima" dele, ver expressões sutis dele ocorrerem diariamente não é ok, no entanto, detectar em si próprio pedaços de preconceito é contrário e muito menos ok, pelo menos pra mim. É vergonhoso, é limitante. Descubri em mim um preconceito que até então eu enquadrava no gênero "preferência" ou "gosto pessoal" sendo que na verdade não é. É preconceito. Por que? Porque eu não aceito a ideia de enquadrar um gosto contrário ao que eu tenho como essencial, na minha vida. Eu não consigo imaginar como tal escolha pode ser algo que me faça feliz. Eu não vejo possibilidade de felicidade. Há um bloqueio que me impede de aceitar. De onde vem esse bloqueio? Eu não sei. Imagino que talvez venha de tempos mais remotos, ou venha da carga ancestral ou da época de escola, ou como resposta às diversas situações de adversidades em que me encontrei. Não sei. O bloqueio existe. É claro. É muito maior do que eu imaginava. E eu quero lutar contra.
Darei início ao processo de resgate para encontrar a chave para o desbloqueio. Talvez não seja tão sério. Mas eu reconheço em mim essa partícula de preconceito e me oponho. Vou desatar o nó que amarra a possibilidade total de liberdade e aceitação. Talvez, esse medo, essa dor, essa rejeição sejam justamente o que me leva à sempre escolher o caminho errado, optar pelo erro e consequentemente lidar com aquilo que no fundo só me faz mal.
Foda. Lidar com o preconceito, ser "vítima" dele, ver expressões sutis dele ocorrerem diariamente não é ok, no entanto, detectar em si próprio pedaços de preconceito é contrário e muito menos ok, pelo menos pra mim. É vergonhoso, é limitante. Descubri em mim um preconceito que até então eu enquadrava no gênero "preferência" ou "gosto pessoal" sendo que na verdade não é. É preconceito. Por que? Porque eu não aceito a ideia de enquadrar um gosto contrário ao que eu tenho como essencial, na minha vida. Eu não consigo imaginar como tal escolha pode ser algo que me faça feliz. Eu não vejo possibilidade de felicidade. Há um bloqueio que me impede de aceitar. De onde vem esse bloqueio? Eu não sei. Imagino que talvez venha de tempos mais remotos, ou venha da carga ancestral ou da época de escola, ou como resposta às diversas situações de adversidades em que me encontrei. Não sei. O bloqueio existe. É claro. É muito maior do que eu imaginava. E eu quero lutar contra.
Darei início ao processo de resgate para encontrar a chave para o desbloqueio. Talvez não seja tão sério. Mas eu reconheço em mim essa partícula de preconceito e me oponho. Vou desatar o nó que amarra a possibilidade total de liberdade e aceitação. Talvez, esse medo, essa dor, essa rejeição sejam justamente o que me leva à sempre escolher o caminho errado, optar pelo erro e consequentemente lidar com aquilo que no fundo só me faz mal.
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